sábado, 2 de julho de 2011

Hipocrisia

A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.

Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação
O hipócrita engravatado e bem sucedido não me surpreende, simplesmente por ser tão previsível. O que me impressiona é o hipócrita que se faz de simples, de humilde, de camarada, de desprendido e que entra sorrateiramente em sua vida, sua casa, sua cozinha, seu coração; que suga suas energias, que se aproveita da sua boa vontade, que adula, mas que no próprio coração está tramando coisas terríveis a seu respeito, porque ele escolheu o de coração desarmado para pagar todas as dívidas que ele acha que o mundo tem com ele.

Características típicas do bipolar que chora tua amizade, faz projeções e transferências, um dia te adora, no outro te xinga e te condena ao fogo do inferno. Para mim esse é o pior tipo de hipócrita que pode existir. Deste eu corro quilômetros e não por falta de compaixão, mas por vê-lo sabendo-se doente e desprezando a cura. Este, olha pra dentro de si mesmo e, batendo no peito inflado de ódio, diz: eu sou o cara, não sou hipócrita!
Posa de bonzinho enquanto vai minando as energias  de quem lhe dá atenção. Até que um dia este que o acolheu cai em si! E enxerga naquele simples e humilde um arrogante cheio de discurso filosófico acerca do que a existência lhe deve. E o dispensa, muitas vezes cheio de dúvidas e conflitos, pois é isso que ele quer: colocar dúvidas no coração bem intencionado do verdadeiro bonzinho. Então, cínico e invejoso, ele vai sugar outro ingênuo dizendo para si mesmo o quanto é feliz por não ser hipócrita como aquele que lhe chutou.

Ele é um inseguro que ao invés de confessar sua insegurança e suas próprias incoerências, transforma-as em instrumento de envolvimento. Sim, este é também envolvente. E esta é a sua vaidade. Porém uma vaidade amargurada que produz frutos amargos como má vontade, ira não resolvida, ciúme, dissensão e imoralidade. Vaidade amargurada que é resultado de intensa animosidade e raiva. Vaidade que cega e dá permissão para que a amargura se desenvolva em seu próprio ser, contaminando o ambiente e trazendo toda sorte de consequências ruins. Em outras palavras: ele não tem consideração por ninguém, age com desdém, distorce valores e despreza aquele que o acolhe; despreza porque se acha desprezado e resolve pagar com a mesma moeda. Paga um mal - que não é mal, mas é como ele vê  – com outro mal, desprezando e tornando-se desprezível, caindo na própria cilada e sendo objeto do próprio desprezo, escolhendo ser repulsivo; e, nesse círculo vicioso onde só dá patada, vai afastando as pessoas de boa vontade para com ele.
 
Eu seria Hipócrita em dizer...
Você PRECISA MUDAR!
 Não é só você, eu também preciso, todos os dias.
Sou falha , e erro sempre!
 Ninguém é melhor do que ninguém, 
SOMOS TODOS CRIADOS POR DEUS!

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